Atualmente, Rondônia exporta carne para 62 países.
Por: Toni Francis
A conquista de importantes selos sanitários, alguns deles chancelados pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMS), fez com que Rondônia, nos últimos 20 anos, saísse da condição exclusiva de importador de alimentos para se tornar um grande provedor para o restante do Brasil e mais de 60 países, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Na última década, Rondônia conquistou aumentos significativos no plantio e na produtividade agrícola, despontando entre os três maiores produtores de grãos da Região Norte. Destaque para a soja que, com 539,26 mil hectares plantados, fechou 2023 com uma colheita superior a 29,6 milhões de sacas.
O crescimento do setor agrícola impulsionou também a pecuária rondoniense, com destaque para a bovinocultura, que inclui a criação de bovinos e bubalinos. Em 2015, o rebanho geral do Estado, incluindo gado de leite e de corte, era formado por 13,4 milhões de cabeças de gado, hoje, em 2024, esse número saltou para aproximadamente 18 milhões de cabeças, o que torna Rondônia o estado com maior rebanho do Brasil, dentro das áreas reconhecidas internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação.
Atualmente, Rondônia exporta carne para 62 países. Os cinco maiores compradores, segundo o Mapa, são: China, Emirados Árabes Unidos, Chile, Rússia e Hong Kong. Juntos, consomem 66% de toda a carne exportada pelo estado.
Dados do Governo do Estado apontam ainda que a comercialização de suínos e derivados do animal também teve boa evolução, passando de 6,9 milhões de Reais, em 2015, para 20,9 milhões em 2024. No setor avícola, o valor bruto da produção de frangos passou de 118,5 milhões de Reais, em 2015, para 289,6 milhões em 2024. O que refletiu também na produção de ovos, cujo valor bruto da produção passou de 39,5 milhões de Reais, em 2015, para 110,1 milhões neste ano.
Fonte dos dados: Mapa e Idaron
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